OS JURAMENTOS

por | jul 24, 2025 | Artigos

Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. (Mateus 5.27)

Este verso encontra-se numa das seções do Sermão do Monte em que Jesus adverte aos escribas e fariseus quanto à prática pecaminosa do perjúrio ou falso juramento. O Senhor mostra que a solução para o problema se encontra na prática da verdade. Por isso, na conversação diária com o nosso próximo, Jesus proibiu os juramentos. A pessoa deve tornar-se tão verdadeira, tão plenamente confiável, que suas palavras sejam acreditadas. Quando o crente deseja afirmar algo, que simplesmente diga: “Sim!” E quando deseja negar algo, que simplesmente diga: “Não!”  “O que disto passar vem do maligno”.

O juramento é lícito somente quando exigido por uma autoridade legal diante dos tribunais (Esdras 10.5) ou como parte do culto religioso em que o crente, em ocasiões próprias e com toda a solenidade, chama a Deus por testemunha do que assevera ou promete; pelo juramento ele invoca a Deus a fim de ser julgado por ele, segundo a verdade ou falsidade do que jura. (2Crônicas 6.22,23; 1Reis 8.31)

O único nome pelo qual se deve jurar é o nome de Deus. “O Senhor, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás”. (Deuteronômio 6.13) Jesus proíbe terminantemente juramentos por qualquer criatura ou coisa criada, porquanto tudo pertence a Deus. Não podemos jurar pelo céu ou pela terra; nem devemos jurar pelas nossas próprias cabeças, ou por qualquer outra coisa, mas exclusivamente pelo nome de Deus. Nome que se pronunciará com todo o santo temor e reverência (Êxodo 20.7); jurar, pois, falsa ou temerariamente por este glorioso e tremendo Nome, por este glorioso e tremendo nte glorioso e tremendo nome  a fim de ser julgado por ele ou jurar por qualquer outra coisa é pecaminoso e abominável (Mateus 5.34-36). 

Os dois maiores problemas enfrentados na família moderna encontram-se no relacionamento conjugal e na criação dos filhos. A que se deve tal situação? Os homens olvidaram-se do ensino de Jesus Cristo no tocante aos juramentos, à veracidade comum e à honestidade naquilo que se diz. Quão parecidos somos com aqueles escribas e fariseus!  É esperado que a palavra do cristão seja de total confiança o sim sim, e não não. Qual o percentual de confiabilidade de suas palavras? 50%, 80%, 100%. Rev. Ronaldo Bandeira Henriques.